Brasil ocupa o 2º lugar no ranking de trabalhadores(as) com Síndrome de Burnout, entenda como ações de D&I podem ser a resposta para um ambiente de trabalho mais saudável.
No início do ano a Organização Mundial de Saúde inseriu a Síndrome de Burnout no rol de doenças ocupacionais. Isso significa que serão garantidos aos trabalhadores e trabalhadoras todos os direitos trabalhistas e previdenciários previstos nas demais doenças relacionadas ao trabalho. Não é de hoje que a saúde mental tem sido alvo de preocupação no ambiente de trabalho.
Ambientes cada vez mais competitivos, com metas cada vez mais intangíveis, somadas às exigências de aperfeiçoamento contínuo e uma economia instável com muito desemprego, tem desencadeado ambientes de trabalho cada dia mais tóxicos e insalubres.
Brasil em 2º lugar no ranking
A soma de tudo isso rendeu ao Brasil o 2º lugar no ranking mundial de trabalhadores com Síndrome de Burnout. 30% da população em idade de trabalho sofre de esgotamento profissional. Dado mais que alarmante, para a saúde e para os negócios, já que profissionais doentes são menos produtivos ou precisam parar de trabalhar para se tratar.
A síndrome resulta de um estresse crônico, causando o esgotamento físico e emocional, podendo resultar também em quadro de depressão e ansiedade. O grande desafio nesses casos é que um ou uma profissional depois de passar por isso, não poderá retornar ao trabalho, pelo menos não ao mesmo trabalho ou ao mesmo ambiente que o adoeceu.
Saúde mental e o programa de D&I
Nessa altura você deve estar se perguntando sobre o título que abre este texto: o que um programa de D&I tem a ver com saúde mental?
A resposta é simples! Implementar políticas e ações de D&I evitam o adoecimento das pessoas ao modificar os ambientes de trabalho, tornando-os mais amigáveis, humanos, livres de assédio, discriminação e preconceito. Ações de D&I facilitam o olhar para o indivíduo, com suas características e necessidade, sem perder a visão do negócio.
Os resultados de uma pesquisa elaborada pela Harvard Business Review, revelaram que 17% dos funcionários se sentem mais motivados, dispostos a realizarem as suas responsabilidades e os conflitos reduzem em 50% quando há diversidade no ambiente de trabalho.
Um estudo realizado pelo Google mostrou que o fator número um para o sucesso de suas equipes é a segurança psicológica. Segundo o relatório “Quem faz parte de uma equipe importa menos do que a maneira como os membros interagem, estruturam seu trabalho e visualizam suas contribuições”.
A quantas anda o programa de inclusão na sua empresa?
A questão é que para haver diversidade e ambientes inclusivos é preciso rever processos de trabalho, olhar para as pessoas e suas características, entender métodos, diretrizes, regulamentos e melhorar a comunicação interna e externa. A empresa precisa incorporar esses valores no seu DNA. E isso é um processo, que precisa ser construído e reforçado continuamente.
A partir dessa compreensão, dos benefícios do investimento em diversidade, nós perguntamos:
Você sabe em que pé está o programa de inclusão e diversidade da sua empresa?
Reconhecer o nível de maturidade em ações de D&I é um dos primeiros passos para entender as necessidades e o tipo de investimento no tema que precisa ser feito.
Para facilitar elencamos algumas dicas bem pontuais:
1. Faça uma selfie (diagnóstico) para saber o status atual de diversidade e inclusão
2. Comece já a impulsionar o programa de D&I da empresa, construindo metas de curto, médio e longo prazo, mas com ações contínuas.
4. Crie um canal de escuta seguro (e anônimo) para ouvir sua equipe.
E uma última dica:
Estamos no Janeiro Branco! Mês de conscientização sobre a importância da saúde mental. Que tal aproveitar a data para introduzir o tema na sua empresa?
Quer explorar mais sobre o tema?
Então pega essas sugestões da equipe causadora