Como combater o antissemitismo no trabalho

Como combater o antissemitismo no trabalho

O aumento de discursos de ódio e intolerância religiosa acendem um sinal de alerta sobre a necessidade de apoiarmos uns aos outros.

A semana passada foi marcada por eventos absurdos de pessoas disseminando e defendendo ideias nazistas em meios de comunicação aqui no Brasil. Além de serem tipificadas como crime, situações como essas trazem insegurança, causam angústia e representam enorme retrocesso para a humanidade. 

Não é possível tolerar que crimes como estes, que acontecem e têm ocorrido ao longo do tempo também em outros países, continuem a acontecer impunemente. Alegar direito de expressão sem a devida correlação com outros direitos, além de ser um equívoco, é também uma atitude covarde de quem não quer assumir a responsabilidade por seus atos.

Escrevemos este texto por dois motivos principais: 

O primeiro motivo resumimos em um curto parágrafo: porque fazemos questão de manifestar nosso repúdio por todos esses eventos, discursos e também pelas passadas de pano de quem tenta aliviar a pena por esses atos. 

O segundo motivo é de estimular a reflexão e atitudes positivas para apoiar a comunidade judaica, bem como outros grupos que sofrem com crimes de ódio e intolerância religiosa. Por isso compartilhamos algumas ideias de Kaela Sosa em seu artigo The Rise of Antisemitism and What You Can Do About it at Work. Para que todas as pessoas, em especial aquelas que sofrem com discriminação, se sintam mais acolhidas e seguras no trabalho:

1 – Ajude a combater as micro-agressões 

Inclua o tema na pauta da empresa. Identifique comentários inadequados e micro-agressões antissemitas, bem como a melhor forma de questionar, confrontar e impedir que se propaguem. A dica serve também para escola e outros ambientes de convívio em comunidade.

2 – Reveja a política da empresa

Verifique se a política da empresa respeita da mesma forma todas as crenças e se essa mensagem de reconhecimento e respeito é clara para todas as pessoas. Não sabe por onde começar? Comece pelas datas comemorativas e os feriados. Aprenda sobre as datas sagradas e organize-se para que todas as pessoas possam ter sua cultura respeitada. 

3 – Tenha atitudes inclusivas

Pequenas atitudes como atender a restrições alimentares, permitir flexibilidade de horário em datas sagradas e conhecer as diversas culturas irão fazer as pessoas se sentirem respeitadas e com aquela sensação de pertencimento que aquece o coração.

Veja também mais dicas em nosso artigo sobre O Dia Nacional de Intolerância Religiosa

Quanto mais você aprender, aumentar sua competência cultural e ter atitudes inclusivas, melhor poderá ajudar, também, outras pessoas.

Tem outras dicas? Entre em contato com stacausa@stacausa.com.br e compartilhe conosco suas contribuições e perspectivas.

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